E foram mais cinco

É verdade. Desta vez tirámos cinco dias da semana para estarmos com a filha e os netos nas águas calmas do Algarve. É certo que a povoação - Odeceixe - tem uma parte no Alentejo e outra no Algarve, mas não se nota a diferença. Bom pão e muitos turistas portugueses é o que há de comum às duas províncias (?); também há arribas com vários avisos de perigo e o pessoal está-se nas tintas e vai mesmo para lá para a sombrinha. Estacionar o carro é um inferno; aliás, o grande problema que havia era mesmo o acesso à praia, que fica um pouco longe da povoação para ir a pé e, neste ano, não havia o comboinho que nos levava e trazia (desconhecemos por que razão não está a funcionar).

A grande diferença das praias algarvias mais conhecidas está mesmo no "povão", que não fala inglês, e na ausência de discotecas "in" ou "out". Música e dança (pop e pimba, que é o que dá mais), só no Largo principal da vila, nos dias programados para o efeito (apanhámos uma noite e encontrámos vários leirienses); também houve um concerto de guitarra na Igreja, a que não assistimos. Para além disso, há um grande e lindo moinho num cabeço da vila, que funciona mesmo, uma ribeira que penetra no mar ou mar nela, mesmo à nossa vista. Enfim, uma maravilha!

Tivemos a sorte de ter, na 3ª e na 4ª feira, uma temperatura da água que eu nunca me lembro de ter tido no Algarve, nas diferentes praias que já frequentei ao longo dos anos, de Vila Real de Santo António a Lagos. Como cumprimos com as recomendações médicas sobre as horas a evitar exposição solar, saíamos da praia já tarde, ao pôr do Sol. Lindo!

Desta vez não houve episódios a destacar; correu tudo dentro da normalidade algarvia (sem fogos, felizmente).

Aí vão umas fotos só para ilustrar estas notas.

Sobre férias, veremos os próximos episódios.

A nossa rua (do Miradouro)

Rua bonita, não?

Pôr-do-Sol