Hoje a tarde foi diferente e valeu a pena.
Sabendo que às 15 h de hoje se concretizava um Roteiro Republicano de Leiria, inserido nas Comemorações do Centenário da República em Leiria, orientado por Acácio Sousa, eu e o meu marido inscrevemo-nos nesta actividade; o ponto de partida era a Biblioteca Afonso Lopes Vieira.
Assim, acabado o almoço já um pouco tarde, com prejuízo do café pós-almoço, lá seguimos para o “Terreiro” (nome que não é o da Praça); descemos pela rua que percorro pelo menos uma vez por semana, sem saber o seu nome (na foto). Chegámos à hora marcada e tive a primeira surpresa: muitas pessoas presentes de diferentes gerações, vários professores (no activo e aposentados), com predominância para os de História. Lembrei-me do saudoso Sr. Basílio; ele também não teria faltado. Naturalmente, estava presente o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Leiria.
São Pedro ajudou-nos com um excelente céu azul.
Tinha curiosidade de saber em que consistia o Roteiro, uma vez que não foi feita muita divulgação. Antes de o iniciar, foi distribuído um pequeno folheto com a lista das ruas ligadas ao Roteiro e um mapa de Leiria com a respectiva localização.
O grupo era grande, mas a voz do guia Acácio Sousa não precisou de amplificadores para se fazer ouvir, apesar da concorrência dos veículos que iam passando pelas ruas em que nos deslocávamos ou parávamos. Foi um agradável passeio pela cidade, grande parte no seu centro histórico; uma boa oportunidade para: conhecer o nome das ruas pelas quais tantas vezes passamos sem o conhecer; saber quando e por que razão lhes foi dado esse nome; conhecer episódios curiosos da vida política nacional e local da época da implantação da República e dos seus primeiros anos; conhecer “cusquices” sobre as personagens que a toponímia homenageia e que foram fundamentais para entender alguns factos da nossa história.
À medida que o percurso decorria, calmamente, com explicações claras e interessantes do nosso guia, eu pensava na importância de fazer este tipo de actividades com alguns Roteiros que já existem (Queiroziano, Do Moinho de Papel à Tipografia, de Miguel Torga, por exemplo) e outros que venham a elaborar-se. Confesso que não sei se existe algum Roteiro do Castelo, a nossa “jóia da coroa”, mas é fundamental que exista.
Poderia e deveria haver cursos de formação especificamente para preparar os candidatos a guias (organização da Câmara Municipal ou da Região de Turismo), devidamente certificados e, tal como acontece nas cidades da nossa vizinha Espanha, serem divulgados na página web dessas entidades os contactos dos guias certificados, para conhecimento de quem procura o que visitar em Leiria e como. As unidades hoteleiras da região teriam certamente programas para oferecer aos que por aqui passam a caminho de qualquer outra localidade (Fátima, Batalha, Alcobaça, etc.), fazendo-as permanecer mais algum tempo em Leiria. Seria uma óptima oportunidade de criar postos de trabalho, agora que tanto se fala disso, com fortes razões para o fazer.
Sabendo que às 15 h de hoje se concretizava um Roteiro Republicano de Leiria, inserido nas Comemorações do Centenário da República em Leiria, orientado por Acácio Sousa, eu e o meu marido inscrevemo-nos nesta actividade; o ponto de partida era a Biblioteca Afonso Lopes Vieira.
Assim, acabado o almoço já um pouco tarde, com prejuízo do café pós-almoço, lá seguimos para o “Terreiro” (nome que não é o da Praça); descemos pela rua que percorro pelo menos uma vez por semana, sem saber o seu nome (na foto). Chegámos à hora marcada e tive a primeira surpresa: muitas pessoas presentes de diferentes gerações, vários professores (no activo e aposentados), com predominância para os de História. Lembrei-me do saudoso Sr. Basílio; ele também não teria faltado. Naturalmente, estava presente o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Leiria.
São Pedro ajudou-nos com um excelente céu azul.
Tinha curiosidade de saber em que consistia o Roteiro, uma vez que não foi feita muita divulgação. Antes de o iniciar, foi distribuído um pequeno folheto com a lista das ruas ligadas ao Roteiro e um mapa de Leiria com a respectiva localização.
O grupo era grande, mas a voz do guia Acácio Sousa não precisou de amplificadores para se fazer ouvir, apesar da concorrência dos veículos que iam passando pelas ruas em que nos deslocávamos ou parávamos. Foi um agradável passeio pela cidade, grande parte no seu centro histórico; uma boa oportunidade para: conhecer o nome das ruas pelas quais tantas vezes passamos sem o conhecer; saber quando e por que razão lhes foi dado esse nome; conhecer episódios curiosos da vida política nacional e local da época da implantação da República e dos seus primeiros anos; conhecer “cusquices” sobre as personagens que a toponímia homenageia e que foram fundamentais para entender alguns factos da nossa história.
À medida que o percurso decorria, calmamente, com explicações claras e interessantes do nosso guia, eu pensava na importância de fazer este tipo de actividades com alguns Roteiros que já existem (Queiroziano, Do Moinho de Papel à Tipografia, de Miguel Torga, por exemplo) e outros que venham a elaborar-se. Confesso que não sei se existe algum Roteiro do Castelo, a nossa “jóia da coroa”, mas é fundamental que exista.
Poderia e deveria haver cursos de formação especificamente para preparar os candidatos a guias (organização da Câmara Municipal ou da Região de Turismo), devidamente certificados e, tal como acontece nas cidades da nossa vizinha Espanha, serem divulgados na página web dessas entidades os contactos dos guias certificados, para conhecimento de quem procura o que visitar em Leiria e como. As unidades hoteleiras da região teriam certamente programas para oferecer aos que por aqui passam a caminho de qualquer outra localidade (Fátima, Batalha, Alcobaça, etc.), fazendo-as permanecer mais algum tempo em Leiria. Seria uma óptima oportunidade de criar postos de trabalho, agora que tanto se fala disso, com fortes razões para o fazer.
2 comentários:
É delicioso ler a saua escrita, boa amiga, e a avidez de conhecimento que inspira em cada frase.
As suas sugestões são igualmente pertinentes.
Depois, as cidades têm estes valores universais, como o senhor Basílio, o Quiné e o Dr. Acácio de Sousa, que nos familiarizam com a história como se mais uma amiga fosse.
É bom ter amigos assim.
Mesmo que quisesse acompanhar-vos já estava a caminho dos Algarves.
Pelo que contas foi muito interessante.
Quanto ao nome das tais escadinhas, estou como tu...e logo eu que ando sempre a reparar no nome de ruas, de restaurantes, etc.
Para a próxima vou ler a placa toponímica.
Abraço, chefe
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