quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Visitas de Verão


Para lá da fronteira:
  • uma pequena cidade, onde

há esta casa,,,


as casas fica sobre estas massas rochosas,


e uma ponte liga a parte mais antiga à mais recente.

  • uma cidade maior e de maior importância que



tem um castelo,


uma feira "salerosa" onde impera a 3.ª idade,


um importante porto com o indispensável farol,

e aí vai uma dica: nela nasceu e foi baptizado um importante e internacional artista espanhol.

A seguir, vou fazer novo post para o enigma de cá. Até já!


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011



Partilho porque gosto.
Mandaram-me como sendo do Chico Buarque:

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsivamente para que revejamos a nossa vida. .. Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma....


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Coisa positiva

Hoje tenho de aproveitar hoje, que tenho algum tempo, melhorando a minha produtividade (tudo para ajudar o país, que bem precisa!). Como referi no post anterior, às vezes também há coisas positivas. De facto, com os neurónios já cansados, acontecem-me coisas...
Usufruo da Via Verde (pagando, claro!). Numa das viagens feitas a Coimbra, verifiquei que a placa onde devia ler a quantia correspondente à passagem na portagem, aparecia toda cor-de-laranja (mau sinal!). Como tive de voltar a Coimbra cerca de 15 dias depois, verifiquei se acontecia o mesmo, para, eventualmente, tratar o caso nos serviços da Brisa que existem à saída da A1 para Leiria. Como voltou a acontecer, resolvi ria tratar do assunto aos serviços da Brisa, que ficam logo à saída das portagens, do lado direito. Efectivamente, a via verde fica na faixa mais à esquerda, não se podendo virar para entrar no desvio para aqueles serviços; pensei que a faixa mais à direita daria acesso directo à entrada para a Brisa e GNR, como indicam as setas. Quando cheguei a essa portagem, o meu marido disse-me que decerto teria de pagar porque o acesso não era livre; havia uma barra e mal cheguei, uma voz feminina (da máquina) dizia para eu introduzir o tiquê e eu disse que não o tinha, explicando que era cliente da Via verde e que precisava de resolver um assunto com isso relacionado. A máquina não cedeu e, a certa altura apareceu um cavalheiro que, simpaticamente me comunicou que, não tendo tiquê, tinha de pagar a taxa máxima.
Que remédio! Mas perguntei se não podia receber posteriormente a diferença; ele simpaticamente disse-me que podia fazer uma exposição, mas não me dava muitas esperanças. Enfim, fui tratar do assunto na Brisa (o problema era falta de carga no meu identificador) e insisti na possibilidade de reaver a diferença. Desta vez foi uma simpática menina que me disse o mesmo que o senhor da portagem.
Não desisti. Cheguei a casa e resolvi escrever ao Director da Brisa a expor o assunto e a solicitar a devolução da diferença de pagamento. Na passada 2.ª feira recebi uma carta da Brisa comunicando que "a título excepcional" me devolviam a diferença, para o que devia enviar o original do recibo (tinha mandado fotocópia com a carta).
Apesar de tudo, há empresas que sabem estudar os casos e resolvê-los a favor do cliente, apesar de, de acordo com a letra da lei, poderem não o fazer. Foi um comportamento positivo. Não era muito dinheiro, é certo, mas o cliente, neste caso eu, tinha razão e deram-lha.

A tristeza de uns é a alegria de outros...

Pois é! A vida é feita de coisas positivas e negativas. De negativas estamos fartos!...
E, como a Relatividade prova, tudo é relativo. O que é triste para uns é a alegria dos outros.
Para os meus amigos verificarem o estado em que está esta amiga que tanto os abandona, aqui fica o registo de uma prenda de Natal especial que tive.
Na manhã do sábado anterior ao do Natal fui, como é habitual, tomar a bica com a minha amiga Amélia; como precisava de levantar dinheiro, aproveitei a caixa multibanco que existe no local, quando vínhamos a sair, para levantar 150 €. De seguida, fui a uma loja que fica logo a seguir para fazer uma compra e, quando ia pagar, verifiquei que não tinha o dinheiro. Fazendo um a rápida retrospectiva, não me lembrava de ter feito o gesto para retirar o dinheiro, já que aquela caixa tem a saída deste no fundo de um espaço que não fica ao mesmo nível dos locais para o cartão e o talão e não tem aquela voz sonante que grita: "retire o seu dinheiro".
Como a Amélia me disse que já lhe acontecera o mesmo e tinha conseguido recuperar o dinheiro, regressei de imediato à referida caixa, mas estavam pessoas em fila, para a utilizar (a máquina dá algum tempo para ser retirado o dinheiro e depois bloqueia e já não pode ser utilizada) pelo que aguardei a minha vez para levantar novos 150 €, procurando esquecer o assunto (se foi para alguém que realmente precisava dele, fico menos aborrecida); entre as duas operações decorreram 10 minutos. Uns dias mais tarde, uma ex-funcionária bancária disse-me que comunicasse ao meu banco, porque era possível descobrir quem levantou o dinheiro e até conhecia um caso em que isso aconteceu. Assim fiz, mas o funcionário que me atendeu não me deu grandes esperanças. Portanto, para além da crise, o meu Natal foi "roubado" em 150 €. Que tal?
A próxima, já a seguir, é de coisa positiva, prometo.

Mensagem com destinatárias

Tenho estado muito ausente, porque a aposentação dá uma "cansêra", que nem tempo tenho para vir aqui. Tenho duas fiéis seguidoras (?), que merecem algo especial, se é que ainda tentam espreitar-me... Então, para as minhas amigas "Rosa" e "Carol", aqui fica:

Poema do Gato

Quem há-de abrir a porta ao gato
quando eu morrer?

Sempre que pode
foge prà rua,
cheira o passeio
e volta pra trás,
mas ao defrontar-se com a porta fechada
(pobre do gato!)
mia com raiva
desesperada.

Deixo-o sofrer
que o sofrimento tem sua paga,
e ele bem sabe.

Quando abro a porta corre para mim
como acorre a mulher aos braços do amante.
Pego-lhe ao colo e acaricio-o
num gesto lento,
vagarosamente,
do alto da cabeça até ao fim da cauda.
Ele olha-me e sorri, com os bigodes eróticos,
olhos semicerrados, em êxtase,
ronronando.

Repito a festa,
vagarosamente,
do alto da cabeça até ao fim da cauda.
Ele aperta as maxilas,
cerra os olhos, abre as narinas,
e rosna,
rosna, deliquescente,
abraça-me
e adormece.

Eu não tenho gato, mas se o tivesse
quem lhe abriria a porta quando eu morresse?

Conheciam o poema? quem é o(a) seu(sua) autor(a)?