domingo, 26 de setembro de 2010

Dias bem aproveitados

Com toda a razão de queixa dos poucos mas bons que me visitam, estive mais um longo período ausente deste espaço que, aliás, devia chamar-se "aqui onde não estou". Pois é, mas regressei de um giro de quase quatro dias, de que vou dar conta.
Andei pelo Portugal não profundo, para conhecer algo que não conhecia e rever algumas coisas já conhecidas. Como gosto dos desafios que a Rosa propõe, vou voltar ao jogo. Querem adivinhar por onde andei?
Aí vão umas pistas do desconhecido: a água esteve muito presente, numa enorme extensão, com marinas, possibilidade de viajar em barcos com diferentes tipologias, alguns permitindo mesmo dormir neles. Segundo nos informaram, não é preciso carta de condução, basta bom senso. E quem garante tê-lo? Não arriscámos...


Por isso, fomos ao encontro do que já conhecíamos, tentando descobrir algo de novo. É uma cidade capital de distrito, orgulhosa do seu passado, que preserva o seu património e merece o reconhecimento nacional e internacional que tem.
A primeira vez que lá fui foi numa visita de estudo do 4.º A do Liceu de D. Filipa de Lencastre, que frequentei durante sete anos (tenho uma fotografia tirada num monumento onde hoje não seria possível fazê-la). Para grande espanto nosso, nessa altura, as carteiras do respectivo liceu, de madeira, estavam impecáveis. Manifestámos a nossa estranheza e a explicação foi simples: quando aparecia alguma coisa escrita ou gravada na carteira, o respectivo "dono" pagava vinte e cinco tostões. Nessa altura havia turmas com salas fixas e carteiras exclusivas, pelo que era fácil encontrar o(a) "criminoso(a)"...
Bom, a distância entre o hotel e o centro da cidade percorria-se em cerca de 15 minutos, com o meu passo; para passos normais levaria 10. Foi uma oportunidade para andar a pé, coisa que, erradamente, não faço muitas vezes em Leiria. Desde ruínas reais e fingidas, banhos romanos, aqueduto, casas brasonadas aproveitadas para museus ou exposições, zonas verdes onde se pode descansar tendo as crianças equipamentos disponíveis para brincar, igrejas e capelas de diferentes épocas, algumas com particularidades muito curiosas, uma Fundação que permite usufruir de vários bens culturais, uma prestigiada Universidade, etc., etc., há de tudo um pouco. Não vos diz nada? Há muitas, é?
Bom, vamos às fotos, para vos facilitar a vida:




Prometo que decifro o enigma com novas fotos, caso não adivinhem; se adivinharem, publico as fotos na mesma. E farei alguns comentários sobre o que vi e apreciei.
Até breve, espero!

3 comentários:

Graça Sampaio disse...

Évora? Lembras-te que fomos lá a um Congresso da Escola Cultural nos bons velhos tempos e até ficámos num turismo de habitação muito querido? Foi tão giro! Devíamos voltar a ir passar um ou dois dias todas juntas - que dizes?

Rosa dos Ventos disse...

A Carol que nunca adivinha nada foi logo "estragar" o "suspense"! :-))
E o meu carro que avariou, lembram-se?
Com o Dr. Manuel Patrício a abrir o Congresso!
Belos tempos...
Adoro Congressos! :-))
Passar dois dias juntas se nem um jantar conseguimos marcar... :-((
Agora sou eu que não consigo introduzir nem fotos, nem vídeos,os ícones desapareceram da barra.
Para ser franca também não ando com muita disposição...

Abraço

Nota: A casa de turismo rural chamava-se "Casa da Nora", não era?

map disse...

Amigas e seguidoras atentas:
Não tão brevemente como julgava, vou cumprir a promessa. De facto, quanto à cidade, era fácil adivinhar, mas quanto à água e à marina?
Alqueva, minhas lindas!
Faço minhas as palavras da Carol. Vamos passeando como e quando podemos.
Quanto à Casa da Nora, julgo que já não existe; pelo menos já há algum tempo andei a pesquisar no turismo de habitação e não a encontrei. Bons tempos!