quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pedido de desculpa

Peço desculpa àqueles que têm a paciência de me visitar e que se desiludem por não verem nada de novo.
A falta de presença neste espaço faz com que não o tenha em dia. Mas assunto não falta, o que falta é o tempo...
Vou tentar, aos poucos, pôr a escrita em dia.
Na semana a seguir à Páscoa tivemos a sorte de ser contemplados com a estadia dos netos (sem os pais); aproveitámos para dar umas voltinhas com eles. Fomos a Pia do Urso numa excelente tarde dessa semana e eles gostaram imenso, tal como nós. Recomendo a visita e, se tiverem crianças, não percam a oportunidade de as levar lá. Aí vai uma amostrinha:
Depois, aproveitámos para passear um pouco na cidade e constatámos que há muitas coisas bem perto de nós que, absorvidos pela rotina diária, desconhecemos. Até por isso foi muito positiva a estadia dos netos.
Já tínhamos explorado com eles as margens do Lis desde a ponte dos Caniços até à Guimarota. Agora, depois de atravessarmos a ponte-piquenique e eles brincarem um pouco no parque infantil próximo, passeámos em sentido contrário, observando lindas cascatas logo no início do percurso e indo até à ponte-bar (vermelha) que atravessámos para o lado do Convento de Santo Agostinho, onde se aguarda há décadas a instalação de um utópico Museu de Leiria ou um dos pólos do mesmo. Continuámos até ao Moinho de Papel, que verificámos já estar aberto ao público, mas que já estava a fechar porque passava das 17 h.
Noutro dos dias, fizemos o percurso desde o parque de estacionamento das piscinas, sempre ao longo do rio, bastante limpo, até à "ponte das ondinhas" (baptizada assim pelo meu neto), que nos levou ao "parque da cidade" (não sei se ainda se chama assim, mas é onde está o avião da BA5).
Todo o percurso é um exemplo das coisas boas que se fizeram na cidade e mais uma vez constatei a nossa tendência para desvalorizar o que temos (mea culpa!). Se tudo isto fosse visto noutro sítio seria mais apreciado...
Mas a semana chegava ao fim e havia que levá-los à sua terra de residência- a Covilhã. No sábado, lá fomos até às "terras altas", como costumo dizer. No regresso, ainda no sábado, resolvemos ficar em Castelo Branco, onde já não íamos há alguns anos. Mas isso fica para a próxima vinda aqui onde estou.

3 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Mesmo sem crianças conheço muito bem esta aldeia.
É rara a semana que lá não vou!

Abraço

map disse...

Não é só para crianças, mas que é um local excelente para elas brincarem e aprenderem, isso é!
Manda sempre, Rosinha.

Graça Sampaio disse...

Connosco é tudo ao contrário: as crianças já lá foram, os avós é que não... mas deve ser realmente muito bonito. Já marquei: passeio a realizar com ou sem as crianças.