sábado, 10 de outubro de 2009

Finalmente!

Pois é. Desta vez saímos mesmo de Portugal, para além dos Pirenéus; fomos até Paris.
Ao contrário do habitual, fomos de comboio; a gripe e os eventuais cuidados excessivos, nos aeroportos, para além do meu "descanso" quando viajo de avião, levou-nos a pensar nesta variante. Como temos um amigo mais velho do que nós que gostava de conhecer Paris mas não anda de avião (eu ainda ando, apesar do desassossego permanente), resolvemos desafiá-lo a ir connosco; apesar de alguma hesitação inicial, acabou por aceitar. E lá fomos os três "velhotes" no Sud-Expresso até Hendaye e no TGV até Paris. Com esta experiência fiquei mais adepta do TGV (ou outra coisa que lhe queiram chamar, desde que seja um comboio que se desloque a grande velocidade e sem excesso de ruído e de "tremuras").
Apesar de ter alguns amigos, e até familiares, em Paris, não demos conhecimento da viagem, resolvendo andar à solta, sem compromissos de encontros, à re(descoberta) da cidade.
Num local inesperado, neste caso as grades dos Jardins do Luxemburgo, fomos surpreendidos por uma exposição de fotografias de vários locais e pessoas da Ásia, com legendas tão belas quanto as imagens. Eis a primeira das fotos da exposição e o poema que a legendava:


O que mais me surpreendeu relativamente à minha última visita, em 1997, foi o crescimento de La Défense, com edifícios de arquitectura arrojada e com efeitos surpreendentes provocados pela reflexão de alguns edifícios nas superfícies espelhadas de outros. As imagens que se seguem servem de exemplo:

Foi uma viagem muito agradável, com uma óptima temperatura, alguma chuva, mas apenas em dois dos seis dias em que lá estivemos e durante pouco tempo (fomos sabendo que em Portugal a situação meteorológica era pior).
Apenas um episódio negativo: o nosso amigo ficou sem os documentos, numa das viagens de metro, mas felizmente não lhe levaram dinheiro nem cartões de crédito. Curiosamente, levaram-lhe também um frasquinho de gel desinfectante, pelo que as quatro raparigas que deram o golpe característico nestas situações terão a garantia de não serem contaminadas. Felizmente, no consulado, em meio dia foi possível obter um documento de identificação para o resto da visita e da viagem.
A partir de 2ª feira volta-se à rotina, mas hoje é dia de cumprir o dever cívico. Vamos ver se vale a pena!

3 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Estou roída de inveja!
Sabes como adoro Paris, nunca me canso de lá voltar e faço sempre descobertas mesmo em locais mais que revisitados.
Quanto a La Défense foi a zona que meu filho mais novo preferiu quando lá foi.
Eu sou mais apreciadora dos quartiers antigos.
Em relação às eleições foi do melhor.
Gostei quase tanto do resultado aí como aqui onde estou! :-))

Abraço

map disse...

Do "clima" também gosto mais dos quartiers, particularmente o Latin, que pude ver melhor desta vez. Quanto à arqutectura moderna de La Défense, acho-a linda, criativa, constituindo um todo harmonioso. Já do Centro Pompidou não gosto, não por ser moderno, nem pelo contraste com a zona, mas porque acho feio o edifício.
Sobre as eleições, havemos de falar pessoalmente; para mim foram de grandes surpresas, tanto aqui como aí.
Beijos

Rosa dos Ventos disse...

Mas boas surpresas como é óbvio!
Depois confirma por mail o próximo encontro.
Não me lembro se chegou a ser marcado.

Abraço