sexta-feira, 14 de março de 2008

Olha para o que eu digo

No meu grito desta madrugada em que nasci faltaram aspas. Onde se lê sabe, deve ler-se "sabe".
Esta fartura de que falo resulta do facto de ouvir e ler, repetidamente, afirmações incríveis de jornalistas, comentadores, políticos, gestores, engenheiros, economistas, etc., etc., sobre Educação e sobre as escolas, sem o conhecimento do que elas são, nos dias de hoje. Mais grave se torna a situação quando são sociólogos a fazer essas afirmações.
Todos os que "sabem" são unânimes na exigência de esforço, rigor, exigência, estudo, conhecimento, blá, blá, blá...
Como qualquer cidadão, eu tenho o direito de exigir o mesmo àqueles que se dedicam a fazer essas exigências publicamente. É preciso mais do que informação, é preciso conhecimento. E este, exige tudo o que os "sabedores" dizem exigir, mas não praticam. Olha para o que eu digo (ou escrevo)...

3 comentários:

soledade disse...

E quanto ao rigor e à exigência e às "boas práticas" e aos modelos de sociólogos (ah, sim, sobretudo dos sociólogos!), há também isto:

http://education.guardian.co.uk/primaryeducation/story/0,,2261008,00.html

E isto é que dói como tudo. Afinal um embuste.

soledade disse...

O link não ficou. E afinal são dois os que quero deixar-lhe. A ver se agora consigo.
Um abraço

http://www.independent.co.uk/news/education/education-news/failed-political-interference-is-damaging-childrens-education-report-claims-789333.html

http://education.guardian.co.uk/primaryeducation/story/0,,2261008,00.html

Rosa dos Ventos disse...

Há um ditado popular ou "coisa" parecida que diz:
"De médico e de louco todos temos um pouco!"
Podemos transpor para a nossa área, a da Educação e dizermos talvez que:
"De loucos a "especialistas" em Educação todos somos poucos!"
Foi só para rimar...ironicamente. ;-))

Abraço