segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Dependências

Estou há duas semanas sem o meu computador. Levei-o ao "médico", mas já estou preparada para a sua morte. É lá que tenho todos os meus documentos, imagens, músicas, enfim, tudo o que ao longo dos anos fui acumulando. Sinto a sua falta como de um amigo com quem já não estou há muito tempo.
Tenho um portátil em casa, mas não estou habituada a ele; tem outro programa (a que não estou habituada) e levo imenso tempo a descobrir como se fazem as coisas que para mim eram muito simples. Fico preocupada com a dependência que as novas tecnologias nos provocam; como noutras dependências, os meus fracos conhecimentos na área ainda me tornam mais dependente.
A prevenção, também tal como nas outras dependências, é fundamental. E a ignorância não é boa conselheira. Apesar de ter algumas coisas gravadas fora do computador, a grande maioria da informação que fui organizando está lá sem qualquer cópia de segurança. Espero que o "médico", ao contrário do que se passa nas cirurgias dos humanos, consiga operá-lo de modo a extrair dele o que é importante para mim.
Acho que vou ter de arranjar um novo companheiro (das novas tecnologias, esclareça-se!).

4 comentários:

Graça Sampaio disse...

Até me assustei! Dependências e depois dizeres que vais arranjar outro companheiro... pensei:"A chefe pirou de vez"...
Boas escolhas ... de companheiro...

Rosa dos Ventos disse...

"Os médicos" dos computadores fazem milagres que os outros não conseguem!
Recuperam a memória antiga e passam-na para outro...
É uma maravilha!
Eu também não passo sem o meu, estou completamente dependente! :-))

Abraço, chefe

map disse...

Pois é, amigas, acabou-se a ausência. Computador morto, computador posto!
Agora vamos ver como vai ser a minha convalescença...
Para já, não começou bem.
Então não é que "saltaram" da carol para mim as fotos do Luis LobO!

HPINTO disse...

Querida MAP, dois passeios de bom gosto, Funchal e Barcelona. Boas escolhas. Parabéns. Falta-lhe agora ir ao Pico e às Flores, a Amã e Jerusalém. É uma questão de continuidade. HP