terça-feira, 18 de agosto de 2009

Escapadinhas deste Verão

Não estou, propriamente, nos meus melhores dias. Mas fui visitar o blog de uma amiga que, com muito humor e boa escrita, fala das suas férias ou escapadinhas e propõe enigmas sobre as fotos que vai publicando na "reportagem" sobre as ditas e resolvi dar também conta de passos das minhas escapadinhas de quatro dias, na "rota dos netos".
Comecei por uma cidade do sul, onde não ia há mais de 20 anos. É uma cidade com praias, várias, que conheci fora da cidade e hoje a integram. Que diferença! E julgo que não foi para pior. A cidade, particularmente a frente ribeirinha, está ainda em obras, mas é fácil identificá-la. A fotografia ajuda, ainda por cima com duas figuras, uma humana e outra de pedra. A criança nada tem a ver comigo, mas não consegui livrar-me dela...


Uns dias depois, país acima, outra cidade que já não via há mais de 20 anos também (uma passagem episódica não conta, neste contexto). E novamente o espanto da evolução. Não se trata da quantidade e qualidade da construção ou do planeamento da cidade, mas dos equipamentos culturais e de lazer ao dispor dos cidadãos. Tem um castelo, como Leiria, onde está instalado um museu já conhecido na minha primeira visita; para além deste, um outro também já existente nessa visita (na altura, fiquei cheia de inveja por Leiria não ter ainda um museu), agora aumentado e renovado, um Centro Cultural de Arte Contemporânea (uma consagrada artista nasceu por lá e, felizmente, disponibilizou as suas obras para ele), um Centro de Ciência Viva (mais uma vez a comparação com Leiria deixa esta mal no retrato), um programa Polis muito bem aproveitado, com grandes espaços verdes onde há equipamentos para crianças e também de manutenção para adultos. Uma cidade onde também há rotundas, uma das quais apresenta uma cena típica da zona de que é capital e que tive a oportunidade de observar ao vivo, numa localidade próxima. Aí estão as fotos, para ilustrar o que digo:









Pronto, por agora já disse tudo. Toca a adivinhar. Prometo que, depois deste passatempo (tenha ou não "jogadores") conto mais alguma coisa destas duas escapadinhas.

7 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Olha que não são férias, são mesmo escapadinhas, nem sequer tenho netos para andar na sua rota/à sua roda. :-))
A 1ª cidade é de caras, a outra desconfio, só que fiquei baralhada com os touros...
Mas estes touros não são ribatejanos, de todo! :-))

Abraço para ti, chefe e que o cinzento se dissipe.

Rosa dos Ventos disse...

Esqueci-me de dizer que passo por aqui de vez em quando e lamento o teu silêncio.
Vamos lá a manter o blog bem vivo!
E já agora passei da desconfiança à certeza, com a dica da artista, entre outros dados.
Gosto destes desafios, mas espero que entrem mais jogadores...

Unknown disse...

Como jovem ingénuo Sebastião das brumas(da memória),inconfundível,só pode ser LAGOS.
Quanto à segunda cidade,seria muito óbvio se fosse Santarém,mas não quero perder a ocsião de arriscar.Abraço

Rosa dos Ventos disse...

Claro que não são ribatejanos, Kristal, são de muito mais acima! :-))

Abraço

map disse...

Regressada de outra escapadinha, cá estou para atender os amigos que me deram a honra de uma visita. Pois, é evidente que a primeira é Lagos; a segunda é... Bragança!
De facto, as "chegas" que tive oportunidade de fotografar ao vivo foram em Vinhais. A rotunda que as homenageia situa-se numa das entradas de Bragança.
Obrigada pela vossa colaboração no jogo.

HPINTO disse...

Parabens doutora pelas suas andanças - este ano mais curtas que as minhas - e por ter voltado à escrita. Leio-a com muito agrado.
Mas mesmo sendo mais longas do que me era habitual, há muitos anos, não deixam de ser escapadinhas em sucessão. Que bom poder ver as melhores colecções temporárias do mundo no presente - pode-se ver no blogue Medicult -, estar em oito países diferentes, calor e frio de rachar - e passar alguns dias nas ilhas mais belas do mundo. Li imenso sobre tudo o que respeita à história dos Açores, da pesca à baleia dos EUA que despoletou o processo imigratório até à baleação, o corso de pirataria inglesa, francesa, espanhola e americana, que no cinema passa sempre por terem lugar nas Caraíbas ou Mediterrâneo, afinal Moby Dick colheu inspiração por aqui, milhares de fotos, 54 artigos escritos, material recolhido que dá para outros tantos, e muita convivência, na casa com vista de sonho, o barulho do mar a acompanhar as sonolências, belas e turbulentas. Escapadinhas podem ser um modo de conciliar trabalho mais persistente com respirar um pouco de lua, de gosto.

map disse...

Já tinha passado algum tempo sobre a minha primeira escrita das escapadinhas, por isso já não esperava mais comentários, mas foi com muito gosto que recebi a sua visita. Tenho pena de não ter ainda podido usufruir da beleza dos Açores. A sua descrição aguça o apetite...
Está em lista de espera.